segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

UM DIA VOCÊ APRENDE - de William Shakespeare



Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma. Aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos; e presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Depois de um tempo, aprende que o sol queima se você ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Descobre que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la. Que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo à longa distância. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam... Aprende a perceber que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos tratar as pessoas que amamos com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas... Nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que se pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa aonde já chegou, mas para onde está indo. Mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Com o tempo você aprende que, ou você controla seus atos ou, eles, o controlarão. E que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação. Sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes as pessoas que você espera que o chutem, quando você cai, são as poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você já celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supõe. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que, quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que, só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode. Existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será um dia condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido. O mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás; portanto, plante seu jardim e decore a sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar. Que realmente é forte e que pode ir muito mais longe, depois de pensar que não pode mais.
E que, realmente, a vida tem valor, que você tem valor diante da vida! Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar”.

domingo, 25 de outubro de 2009

Tópico: Como se originou a língua portuguesa?




A língua portuguesa tem sua origem no latim vulgar, modalidade falada do latim que os romanos levaram para a Lusitânia, região situada a oeste da Península Ibérica (correspondente a atual Portugal e à região espanhola da Galícia). A Península Ibérica, devido a sua posição geográfica, foi constantemente invadida e colonizada por diversos povos que falavam línguas diferentes: lígures, tartéssios, fenícios, gregos, bascos, iberos e celtas. Por volta do ano 218 a.C., chegaram os romanos, que, depois de conquistar esses povos, conseguiram a unificação lingüística. Pelo fato de o latim ser uma língua mais organizada e o meio de comunicação de uma cultura mais adiantada, ele foi aos poucos se impondo em toda a península, substituindo as demais línguas, com exceção do basco. De todas as línguas pré-românicas, subsistem algumas palavras que passaram ao português, como barro, bezerro, cabana, cerveja, mapa.

A origem latina

Latim clássico e latim vulgar
No latim distinguem-se duas variantes:
• Latim clássico ou culto: uniforme e regulamentado, era estudado nas escolas, falado e escrito pela minoria culta.
• Latim vulgar: era a língua falada pelos comerciantes, colonos e soldados que mantinham a ordem no Império. Essa variante não respeitava, pelo desconhecimento de seus usuários, as normas gramaticais, mantinha os vícios das línguas orais e incorporava palavras das outras línguas com as quais entrava em contato.

Principais diferenças entre latim clássico e vulgar
• O clássico tinha dez vogais (cinco breves e cinco longas).
O vulgar tinha só sete: a, e (abertas e fechadas), i, o (aberta e fechada) e u
• O latim vulgar tinha a tendência de exprimir com várias palavras o que o latim clássico conseguia com uma só (tempos verbais, complementos, comparativos e superlativos)
• No vulgar foi se perdendo o sistema de flexões que indicava as funções que as palavras tinham na oração (declinação)
• O vulgar expressava a voz passiva do verbo por meio do verbo auxiliar e dos particípios. O clássico o fazia por uma desinência especial




A Península Ibérica antes da romanização
Pouco se sabe sobre a Península Ibérica antes da chegada dos romanos. Supõe-se que, primitivamente, ela tenha sido habitada por dois povos: o cântabro-pirenaico e o mediterrâneo, dos quais se teriam originado o povo basco e o ibérico.
Ao sul da península, estabeleceram-se os tartéssios, fundadores da cidade de Tarsis, aonde, segundo a Bíblia, Salomão ia buscar ouro, prata e marfim. Essas riquezas atraíram outros povos: os fenícios, que dominaram o sul, fundando as cidades de Cádiz, Málaga e outras, e os gregos, que, derrotados pelos fenícios no sul, foram para o leste, fundando a cidade de Alicante, entre outras. Os lígures provavelmente se estabeleceram no norte.

• Celtas e romanos

Por volta do século V a.C., chegaram os celtas, que se fixaram na Galícia e no centro de Portugal. No século III a.C., para defender seu poderio no Mediterrâneo ameaçado por Cartago, os romanos desembarcaram pela primeira vez na península. Em 25 a.C. toda a faixa ocidental da península já estava conquistada e os peninsulares, com exceção dos bascos, adotaram a língua e os costumes dos vencedores, ou seja, romanizaram-se.

• Processo de romanização

Esse processo não aconteceu da mesma maneira nem ao mesmo tempo em todas as regiões da Península Ibérica. No norte, onde o processo de romanização foi menor, o latim evoluiu de uma maneira mais livre e revolucionária. Embora na península também tenham existido escolas em que estudaram imperadores, poetas e filósofos – como Trajano, Adriano, Sêneca, Marcial –, o latim que se impôs foi o vulgar. O latim vulgar foi se diferenciando do clássico. Portanto, as línguas românicas da península são fruto da evolução do latim vulgar em contato com elementos pré-românicos e outras influências de povos que chegaram mais tarde.

O amor que vem do alto


Olha só que flagrante de amor! 

O amor nesse caso vem do alto dos 5 metros de uma girafa. 
E nós seres humanos também recebemos um amor que vem do alto. É o amor de Deus que se preocupa constantemente conosco. Claro! incomparavelmente é bem maior!



Graduação » Cursos tecnológicos





Os cursos de tecnologia são considerados cursos superiores? Após fazer o curso de tecnologia eu poderei fazer uma especialização Lato Sensu ou stricto Sensu? Cursos de tecnologia são equivalentes aos cursos técnicos? O profissional tecnólogo é bem aceito pelo mercado? Qual a diferença entre os cursos de Bacharelado e os cursos Tecnológicos?

No Brasil, a educação superior abrange quatro modalidades de cursos e programas: graduação, pós-graduação, extensão e seqüenciais (Lei de diretrizes e Bases da Educação, 1996). Dentre os cursos de graduação, encontram-se os cursos de Bacharelado (conferem diplomas de bacharel, ou de título específico referente à profissão, como é o caso do psicólogo), Licenciatura (formação de professores) e Tecnológicos.

Os cursos Tecnológicos, que conferem o diploma de tecnólogo, são cursos superiores de curta duração. Estes cursos já existem em nossa legislação desde 1971 (Lei no 5.692/71 ), tendo sido ratificado pelas Leis Nos 9.131/95 e 9.394/96 e pelo Decreto no 2.406, de 27.11.97, e foi regulamentado pela Portaria Ministerial MEC no 1.647, de 25.11.99. Os cursos tecnológicos não são equivalentes aos cursos técnicos, pois, os cursos tecnológicos são de nível superior e os técnicos são de nível médio. Outra diferença é que os cursos técnicos não permitem a continuidade dos estudos em uma pós-graduação.

Estes cursos são estruturados para atender a uma área específica do mercado de trabalho, onde o aluno terá uma visão mais aprofundada daquela área de atuação. No caso do Bacharelado, a formação é mais ampla e generalista. Portanto, os cursos de tecnologia permitem o ingresso mais rápido no mercado de trabalho. Devemos levar em consideração que o mercado, atualmente, é muito dinâmico, e que a formação deve se dar durante toda a vida. Portanto, o diferencial de um trabalhador não será mais os anos que passou na faculdade, mas a sua capacidade de transformar os conhecimentos adquiridos em uma faculdade e transformá-los constantemente em competências para dar soluções para as urgências do mercado laboral. Portanto, o público é basicamente aqueles profissionais que pretendem ter uma inserção rápida no mercado de trabalho ou uma progressão na carreira.