domingo, 25 de outubro de 2009

Tópico: Como se originou a língua portuguesa?




A língua portuguesa tem sua origem no latim vulgar, modalidade falada do latim que os romanos levaram para a Lusitânia, região situada a oeste da Península Ibérica (correspondente a atual Portugal e à região espanhola da Galícia). A Península Ibérica, devido a sua posição geográfica, foi constantemente invadida e colonizada por diversos povos que falavam línguas diferentes: lígures, tartéssios, fenícios, gregos, bascos, iberos e celtas. Por volta do ano 218 a.C., chegaram os romanos, que, depois de conquistar esses povos, conseguiram a unificação lingüística. Pelo fato de o latim ser uma língua mais organizada e o meio de comunicação de uma cultura mais adiantada, ele foi aos poucos se impondo em toda a península, substituindo as demais línguas, com exceção do basco. De todas as línguas pré-românicas, subsistem algumas palavras que passaram ao português, como barro, bezerro, cabana, cerveja, mapa.

A origem latina

Latim clássico e latim vulgar
No latim distinguem-se duas variantes:
• Latim clássico ou culto: uniforme e regulamentado, era estudado nas escolas, falado e escrito pela minoria culta.
• Latim vulgar: era a língua falada pelos comerciantes, colonos e soldados que mantinham a ordem no Império. Essa variante não respeitava, pelo desconhecimento de seus usuários, as normas gramaticais, mantinha os vícios das línguas orais e incorporava palavras das outras línguas com as quais entrava em contato.

Principais diferenças entre latim clássico e vulgar
• O clássico tinha dez vogais (cinco breves e cinco longas).
O vulgar tinha só sete: a, e (abertas e fechadas), i, o (aberta e fechada) e u
• O latim vulgar tinha a tendência de exprimir com várias palavras o que o latim clássico conseguia com uma só (tempos verbais, complementos, comparativos e superlativos)
• No vulgar foi se perdendo o sistema de flexões que indicava as funções que as palavras tinham na oração (declinação)
• O vulgar expressava a voz passiva do verbo por meio do verbo auxiliar e dos particípios. O clássico o fazia por uma desinência especial




A Península Ibérica antes da romanização
Pouco se sabe sobre a Península Ibérica antes da chegada dos romanos. Supõe-se que, primitivamente, ela tenha sido habitada por dois povos: o cântabro-pirenaico e o mediterrâneo, dos quais se teriam originado o povo basco e o ibérico.
Ao sul da península, estabeleceram-se os tartéssios, fundadores da cidade de Tarsis, aonde, segundo a Bíblia, Salomão ia buscar ouro, prata e marfim. Essas riquezas atraíram outros povos: os fenícios, que dominaram o sul, fundando as cidades de Cádiz, Málaga e outras, e os gregos, que, derrotados pelos fenícios no sul, foram para o leste, fundando a cidade de Alicante, entre outras. Os lígures provavelmente se estabeleceram no norte.

• Celtas e romanos

Por volta do século V a.C., chegaram os celtas, que se fixaram na Galícia e no centro de Portugal. No século III a.C., para defender seu poderio no Mediterrâneo ameaçado por Cartago, os romanos desembarcaram pela primeira vez na península. Em 25 a.C. toda a faixa ocidental da península já estava conquistada e os peninsulares, com exceção dos bascos, adotaram a língua e os costumes dos vencedores, ou seja, romanizaram-se.

• Processo de romanização

Esse processo não aconteceu da mesma maneira nem ao mesmo tempo em todas as regiões da Península Ibérica. No norte, onde o processo de romanização foi menor, o latim evoluiu de uma maneira mais livre e revolucionária. Embora na península também tenham existido escolas em que estudaram imperadores, poetas e filósofos – como Trajano, Adriano, Sêneca, Marcial –, o latim que se impôs foi o vulgar. O latim vulgar foi se diferenciando do clássico. Portanto, as línguas românicas da península são fruto da evolução do latim vulgar em contato com elementos pré-românicos e outras influências de povos que chegaram mais tarde.

O amor que vem do alto


Olha só que flagrante de amor! 

O amor nesse caso vem do alto dos 5 metros de uma girafa. 
E nós seres humanos também recebemos um amor que vem do alto. É o amor de Deus que se preocupa constantemente conosco. Claro! incomparavelmente é bem maior!



Graduação » Cursos tecnológicos





Os cursos de tecnologia são considerados cursos superiores? Após fazer o curso de tecnologia eu poderei fazer uma especialização Lato Sensu ou stricto Sensu? Cursos de tecnologia são equivalentes aos cursos técnicos? O profissional tecnólogo é bem aceito pelo mercado? Qual a diferença entre os cursos de Bacharelado e os cursos Tecnológicos?

No Brasil, a educação superior abrange quatro modalidades de cursos e programas: graduação, pós-graduação, extensão e seqüenciais (Lei de diretrizes e Bases da Educação, 1996). Dentre os cursos de graduação, encontram-se os cursos de Bacharelado (conferem diplomas de bacharel, ou de título específico referente à profissão, como é o caso do psicólogo), Licenciatura (formação de professores) e Tecnológicos.

Os cursos Tecnológicos, que conferem o diploma de tecnólogo, são cursos superiores de curta duração. Estes cursos já existem em nossa legislação desde 1971 (Lei no 5.692/71 ), tendo sido ratificado pelas Leis Nos 9.131/95 e 9.394/96 e pelo Decreto no 2.406, de 27.11.97, e foi regulamentado pela Portaria Ministerial MEC no 1.647, de 25.11.99. Os cursos tecnológicos não são equivalentes aos cursos técnicos, pois, os cursos tecnológicos são de nível superior e os técnicos são de nível médio. Outra diferença é que os cursos técnicos não permitem a continuidade dos estudos em uma pós-graduação.

Estes cursos são estruturados para atender a uma área específica do mercado de trabalho, onde o aluno terá uma visão mais aprofundada daquela área de atuação. No caso do Bacharelado, a formação é mais ampla e generalista. Portanto, os cursos de tecnologia permitem o ingresso mais rápido no mercado de trabalho. Devemos levar em consideração que o mercado, atualmente, é muito dinâmico, e que a formação deve se dar durante toda a vida. Portanto, o diferencial de um trabalhador não será mais os anos que passou na faculdade, mas a sua capacidade de transformar os conhecimentos adquiridos em uma faculdade e transformá-los constantemente em competências para dar soluções para as urgências do mercado laboral. Portanto, o público é basicamente aqueles profissionais que pretendem ter uma inserção rápida no mercado de trabalho ou uma progressão na carreira.